null Experiência internacional enriquece o conhecimento de mestrandos e doutorandos da Unifor

Sex, 31 Janeiro 2020 13:19

Experiência internacional enriquece o conhecimento de mestrandos e doutorandos da Unifor

O grupo pertencente à Pós-Graduação em Direito Constitucional participou de seminários e palestras na Europa. Foto: Ares Soares.
O grupo pertencente à Pós-Graduação em Direito Constitucional participou de seminários e palestras na Europa. Foto: Ares Soares.

Neste mês de janeiro, um grupo de mestrandos e doutorandos da Pós-Graduação em Direito Constitucional participou do Seminário Internacional: Estado, Constituição e Direitos Humanos, com aulas na Universidade do Minho, em Braga (Portugal), além de palestras com autoridades internacionais nas searas do Executivo, Legislativo e Judiciário. Os alunos participaram de seminário especial no Tribunal de Relações de Guimarães e de palestra no Tribunal Constitucional e no Centro de Estudos Judiciários de Lisboa. A experiência internacional também foi marcada pela participação dos alunos em audiência no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, localizado em Estrasburgo (França). 

A professora Gina Pompeu, coordenadora da Pós-Graduação em Direito Constitucional da Unifor, acompanhou o grupo junto com os professores Eduardo Rocha (Unifor) e Mário Monte (UMinho). “A internacionalização é necessária para quem pesquisa o Direito, em razão do estudo comparado entre legislações. Primeiro, os alunos conheceram o Direito Constitucional Comparado Português. Já em Estrasburgo, onde se situam vários institutos de defesa dos Direitos Humanos, eles foram recebidos pelo Ministro da Corte de Direitos Humanos. Isso é uma experiência fantástica”, destaca.

“Os Seminários Internacionais foram pensados com o escopo de proporcionar conhecimentos na esfera global no que consiste ao Estado, à constitucionalização dos direitos e à defesa dos direitos humanos. Nesse contexto, conciliou aulas teóricas com aulas práticas, haja vista que os pós-graduandos tiveram 45 horas-aula com professores portugueses, dentre eles um deputado do Parlamento Europeu e um juiz da Corte de Direitos Humanos da Comunidade Europeia”, complementa a professora Gina Pompeu. 

Alunos destacam a riqueza de adquirir novos conhecimentos

A vivência internacional agregou novos conhecimentos aos pós-graduandos, como ressalta Rayane Rayol, que é advogada e professora universitária. “Foi uma experiência muito enriquecedora para mim, um grande divisor de águas na minha trajetória acadêmica”, destaca. 

O mesmo reforça Érica Valente, que é assessora jurídica no Tribunal de Justiça do Ceará. “Ficamos satisfeitos em perceber que os portugueses também possuem interesse em conhecer a legislação brasileira. E surpreendi-me em observar que nosso ordenamento jurídico não está aquém. O intercâmbio foi uma oportunidade única para expandir nosso conhecimento luso-brasileiro”, conta.

“O conjunto de aulas, conferências, seminários e debates provocou uma verdadeira metamorfose no meu modo de pensar os direitos humanos. A experiência me deixou mais consciente dos desafios globais e mais preparada para enfrentar as transformações jurídico-políticas mundiais”, reconhece a mestranda Andreia Santiago

“Optei pelo Mestrado da Unifor porque tem convênios excelentes com outras universidades. A UMinho é uma das mais conceituadas da Europa. Essa experiência me deu a certeza de que o Brasil está muito à frente em diversas legislações”, destaca a mestranda Aurineide Monteiro Castelo Branco

A oportunidade de conhecer outras realidades 

“É muito importante esse intercâmbio. Temos uma tendência natural de estudarmos as coisas que estão no nosso meio. Mas o mundo não é a nossa casa, o nosso país. O mundo é muito mais do que isso e os direitos humanos são universais. É importante conhecer outras realidades jurídicas, outras universidades, outras pessoas, outros tribunais, outros espaços do diálogo e pensamento. Só assim podemos fazer comparações com o nosso meio. Isso é muito bom para o desenvolvimento das pessoas. Todos nós terminamos esse intercâmbio mais ricos em conhecimento. É um tipo de experiência que deve ser repetida.”, reforça o professor Mário Monte, catedrático da Universidade do Minho. 

Seminários Internacionais: conhecimentos agregados que geram um círculo virtuoso

A professora Gina Pompeu salienta que o resultado positivo dos Seminários Internacionais pode ser constatado diante da visibilidade que os estudantes, verdadeiros embaixadores da Universidade de Fortaleza, garantiram ao curso. “E assim o círculo virtuoso se forma, posto que o Doutor Paulo Pinto de Albuquerque, juiz da Corte Europeia de Direitos Humanos, aceitou convite para palestrar e proferir curso na Pós-Graduação em Direito da Unifor, na última semana de abril”, destaca a professora.