Frase: Nosso ofício é ensinar, nossa paixão é aprender

50 anos Unifor

Patrimônio cearense, a Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, acredita que o único caminho possível para a produção do saber passa pela articulação entre ensino, pesquisa e extensão. 

É por meio desse tripé que foram fundadas as bases da Instituição, em 21 de março de 1973, quando o ministro Jarbas Passarinho veio à capital cearense para proferir a aula inaugural que deu origem à Universidade de Fortaleza. No primeiro vestibular, o edital oferecia 1.270 vagas, distribuídas em 17 cursos, reunidos em quatro grandes centros de produção científica: Ciências Tecnológicas, Ciências da Saúde, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. 

Ensino

Naquele momento, a missão da Unifor era valorizar e elevar o nível cultural e educacional da região, a fim de resolver o enorme déficit educacional. Algo que Edson Queiroz, visionário industrial e fundador da Universidade, tinha como “artigo de primeira necessidade”. 

Em meio século de existência, a Unifor consolidou ações de melhoria nos índices sociais do estado do Ceará, por meio de projetos de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo na formação de, aproximadamente, 100 mil estudantes em 40 cursos de graduação e mais de 18 mil em cursos de pós-graduação. A instituição, sonho de Edson Queiroz e de milhares de cearenses, hoje conta com estrutura física diferenciada em cerca de 866 ambientes educacionais; sendo nove auditórios, 238 salas de aula, 474 laboratórios e 145 espaços administrativos. A Universidade possui um sólido corpo docente de cerca de mil docentes, sendo mais de 90% titulado entre mestres e doutores.

Não à toa, a Universidade que ensina enquanto aprende foi eleita, pelo ranking britânico Times Higher Education (THE), a melhor universidade particular brasileira entre instituições de até 50 anos de existência. O reconhecimento também vem da população que enxerga no campus um ambiente de vivência e parte do ecossistema urbano, ao oferecer arte, cultura, esporte e espaços livres para usufruto. 

Pesquisa

Pelo fazer científico e inúmeros projetos, a Universidade de Fortaleza ajudou a tornar o Nordeste brasileiro referência em soluções inovadoras, por meio da pesquisa. Para reforçar essa trajetória, em 2015, criou-se a Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (DPDI) que, em agosto de 2021, mudou de nomenclatura e passou a chamar-se Vice-Reitoria de Pesquisa (VRP). 

A instituição fomenta a pesquisa, por meio de bolsas de iniciação científica, grupos de pesquisa, editais e expressivos investimentos, sejam para discentes, docentes ou pesquisadores. Um exemplo de empreendimento recente é o Parque Tecnológico (TEC Unifor), com laboratórios de última geração e pesquisas de ponta realizadas com vários parceiros. 

Ao contribuir com o desenvolvimento científico do Nordeste, a Unifor também gera impactos positivos em âmbito nacional, como o capacete Elmo de respiração assistida, eleito o maior case de inovação do Brasil, ao reduzir em 60% a necessidade de intubação de pacientes com complicações da Covid-19. 

Extensão 

Por nascer como uma Universidade, a Unifor traz, além das diversas qualificações educacionais, evidenciadas no ensino e na pesquisa, o contato direto com a comunidade, por meio da extensão universitária, da prestação de serviços e do acesso gratuito às artes. 

Por isso, a responsabilidade social está no DNA da Unifor e se faz presente em muitos projetos que chegam à comunidade externa. É o caso da Escola Yolanda Queiroz, fundada em 1982, oferece educação de qualidade às crianças das comunidades circunvizinhas à Universidade, proporcionando anualmente educação gratuita a cerca de 540 crianças do Infantil 4 até o 5º ano do Ensino Fundamental.  

Ao longo de mais de três décadas, a Universidade também ofereceu ao público exposições artísticas no Espaço Cultural Unifor. Inaugurado em 1988, hoje, o equipamento é um dos mais importantes instrumentos de disseminação da arte no Brasil. Ele promove, por meio do acesso gratuito às exposições, a renovação e democratização do conhecimento das identidades artísticas, históricas e culturais do país, antes acessível somente a parcelas eruditas da população.