O papel da logística no Comércio Exterior

De acordo com o conceito de logística, o grande desafio dos players de varejo a nível global é entregar o produto certo, no tempo certo, no lugar certo, no menor custo possível.

Com a liberdade de comercialização a nível global, os players locais estão presenciando um grande incremento nas estratégias logísticas de gigantes do varejo on-line.  

Entender o comportamento do consumidor, diante da perspectiva da compra on-line, analisando o desejo de compra, e a necessidade ou a expectativa de receber o produto com maior brevidade possível, tem elevado muito o nível de competitividade nesse universo.

Um exemplo disso é a Amazon, que percebendo a importância e grande volume de negócio gerado pela empresa no mercado brasileiro, abriu até final de 2021, 12 centros de distribuição no Brasil, sendo o último deles em Itaitinga-CE. "Analisamos onde está o nosso cliente, para posicionar nossos centros e produtos mais próximos a eles e conseguir entregar em até dois dias", diz Ricardo Pagani, diretor de operações da Amazon no Brasil.

Visando acompanhar a estratégia de elevar o nível de serviço e surpreender seus clientes entregando o produto no menor tempo possível, sem elevar o custo do frete, players como Magazine Luiza, Americanas e outros, têm criado alternativas logísticas como, por exemplo, usar suas lojas físicas como canais de retirada de produto. Ou seja, o cliente compra no site e retira na loja mais próxima, sem custo de frete e muitas vezes com a vantagem de realizar a retirada poucas horas depois que o pagamento foi confirmado.

Diante desse cenário de competição logística e de market share, entre os grandes varejistas on-line, uma coisa tenho certeza, os clientes estão muito felizes!

Professor Gustavo Peter – Administrador, especialista em Logística Empresarial, autor do livro “Bê-á-bá da Logística Descomplicada”.