null Participe da campanha “Unifor pela vida”: vacinas salvam e você não pode ficar de fora dessa

Seg, 12 Julho 2021 11:26

Participe da campanha “Unifor pela vida”: vacinas salvam e você não pode ficar de fora dessa

Campanha interna da Universidade de Fortaleza. Funcionários da Universidade de Fortaleza que foram imunizados compartilham suas experiências e emoções (Imagem: reprodução do cartaz da campanha)
Campanha interna da Universidade de Fortaleza. Funcionários da Universidade de Fortaleza que foram imunizados compartilham suas experiências e emoções (Imagem: reprodução do cartaz da campanha)

O coronavírus chegou em solo cearense em março de 2020 e agora, até 11 de julho de 2021, já registra mais de 533 mil vítimas ao redor do Brasil. Em um ano de pandemia, amores se perderam, hábitos rapidamente mudaram, perspectivas econômicas se alteraram e a ciência se tornou protagonista no combate à crise sanitária mundial. Ciente de que a maior prioridade é a saúde da comunidade acadêmica e da sociedade, a Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, segue rigorosamente as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate à disseminação do novo coronavírus.

Pedro Hernandez, 40 anos, médico do trabalho e professor dos cursos de especialização da Pós-Unifor, afirma que a Universidade tomou medidas conscientes e seguras no combate ao coronavírus. "Tudo tem sido feito de forma articulada para a proteção de todos, sejam funcionários técnicos, administrativos ou professores, assim como alunos e outras pessoas da comunidade que utilizem nossos recursos. Nesse momento difícil, houve muita união, muita colaboração e estreitamos vários laços em prol das medidas que a Fundação Edson Queiroz tem empenhado para garantir um Campus Saudável”, declara.

Além das medidas de biossegurança, as pesquisas científicas tornaram-se essenciais. Dentre as ações realizadas pela Universidade está a produção em escala industrial do capacete Elmo, equipamento de respiração artificial utilizado em hospitais da rede pública de saúde no tratamento de pacientes graves acometidos pela doença respiratória. 

"Esse período, de dezembro de 2019 para cá, foi extremamente prodigioso em realizações científicas. A preocupação de toda humanidade se voltou para um único tema. A ciência deu, com diversas vacinas, a resposta do desafio ao desenvolver uma forma de reduzir o risco para infecção e manifestações graves da Covid-19. Agora é a vez de cada um fazer a sua parte, tomar a vacina e se proteger", salienta o professor Pedro Hernandez. 

Para o médico, o ato de se vacinar gera vantagens não apenas em relação ao trabalho, mas também  em todos os aspectos da vida. Hernandez alerta ainda sobre a importância de se compreender a eficácia dos imunizantes. "Imagine que algo muito ruim possa acontecer com você. É óbvio que o ideal seria evitar completamente que acontecesse, mas, se não fosse possível evitar completamente, e você tivesse a opção de, pelo menos, diminuir o risco de que essa coisa ruim aconteça... Qualquer proteção que seja conferida é positiva", afirma o mestre em Saúde Coletiva.


Mais que uma vacina


Francisco Sousa, 45 anos 

Situado na fase 4 do Plano Nacional de Vacinação, que contempla profissionais de educação do Ensino Superior, Francisco se imunizou com a Astrazeneca. Apesar dos sintomas de dores no braço e calafrio no primeiro dia, ele descreve que se vacinar o tornou mais livre.   

"Para mim, [vacina] é segurança. De acordo com o que a gente está vivendo hoje no País e no mundo inteiro, participar dessa vacinação dá a esperança de que muito em breve as coisas vão se normalizar", afirma o profissional de refrigeração da Divisão de Manutenção e Obras (DMO).


Fabiano Marques da Silva, 52 anos

Membro do time de segurança do campus, Fabiano sofre de hipertensão arterial, doença que provoca níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias e que se enquadra na lista de comorbidades do Ministério da Saúde. O profissional, que está com a segunda dose da Astrazeneca agendada, relata efeitos colaterais como dor de cabeça e dor nas articulações durante dois dias após a primeira dose. 

Ainda assim, Fabiano alerta para a necessidade da imunização no enfrentamento ao coronavírus. "É muito importante tomar a vacina para combater esse vírus que está destruindo nossa sociedade. Muitas famílias com membros que vieram a óbito porque não tiveram oportunidade de tomar a tempo. Me sinto mais seguro, mas cumpro ainda todas as regras de me manter afastado das pessoas e usar a máscara. Isso é importante. Não é porque eu estou vacinado que vou deixar de usar máscara. Tem que se prevenir para poder prevenir o próximo", declara. 


José Ricardo Ramos Mendes, 45 anos 

Garçom há dez anos na Vice-Reitoria de Extensão da Universidade, Ricardo se imunizou com a Pfizer. "Foi super tranquilo, sem medo e sem constrangimento. É sobre ter vontade de tomar para se preservar, reservar a sua vida e a de seus familiares", declara Ricardo. 


Jari Vieira, 42 anos (foto feita antes da pandemia de Covid-19)

Com 24 anos de Unifor e professor dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, Jari Vieira participou da quarta fase de imunização estadual. Com a segunda dose da Pfizer prevista para setembro, o docente relembra a emoção do dia: “Primeiramente, eu fiquei muito feliz de estar sendo vacinado e mais ainda por ser vacinado junto com os meus colegas. É bom saber que todo mundo no ambiente de trabalho está caminhando para ficar imune à Covid-19. Então isso é o mais importante”.

Jari espera que, aos poucos, a sociedade volte à normalidade e afirma se sentir protegido ao ministrar aulas no campus após a vacina. “Me sinto mais seguro em conduzir aulas externas, fora do home office. E se puder traduzir duas palavrinhas do que eu penso a respeito da vacina, eu considero: sucesso mundial”, conclui.