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Seg, 2 Setembro 2019 17:57

Pesquisa busca auxiliar pacientes no tratamento de lúpus

Desenvolvida pelo professor Carlos Ewerton Maia e a aluna Bruna Coelho, a pesquisa clínica tem o objetivo de avaliar o prognóstico de pacientes lúpicas submetidas a transplante renal.


O professor Carlos Ewerton Maia Rodrigues (Foto: Ares Soares)
O professor Carlos Ewerton Maia Rodrigues (Foto: Ares Soares)

Carlos Ewerton Maia Rodrigues, professor pertencente ao Programa de Mestrado em Ciências Médicas, a partir da dissertação de Mestrado da aluna Bruna Coelho publicaram artigo que através do prognóstico de pacientes com lúpus puderam avaliar se estes obtinham uma boa resposta com o transplante renal. 

O artigo intitulado Outcome and Prognosis of Patients With Lupus Nephritis Submitted to Renal Transplantation, com a tradução para o português Resultado e Prognóstico de Pacientes com Nefrite Lúpica Submetidos a Transplante Renal, foi publicado pela Scientific Reports, revista de alto impacto.

“O principal objetivo era avaliar o prognóstico renal das pacientes lúpicas submetidas a transplante, e em caso de perda de enxerto, quais eram os fatores que estavam causando essa perda”, explica o professor. Além disso, foram identificados outros dois fatores que causavam uma má evolução dessas pacientes, que era a presença de trombose e pacientes que tinham lúpus conjuntamente com a síndrome antifosfolípide, doença mais comum entre mulheres que causa aborto de repetição e trombose. 

A pesquisa foi desenvolvida no serviço de transplante do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Foram coletados pacientes lúpicas de 1996 até o ano de 2016 que se submeteram a transplante de rim. A coorte retrospectiva foi realizada em um ano e meio, com a revisão do prontuário, totalizando em um estudo de cinco anos. 

O docente ressalta como a pesquisa melhora os pacientes em relação à sobrevida: “conseguimos trazer dados de que o transplante renal é efetivo nos pacientes com lúpus que têm insuficiência renal e participam do programa de diálise. Além disso, o estudo mostrou que é uma terapia efetiva para que os pacientes possam sair da diálise”, conclui.   

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