null Trabalho de mestrado desenvolve jogo para a educação de jovens pós-transplante renal

Ter, 2 Março 2021 14:22

Trabalho de mestrado desenvolve jogo para a educação de jovens pós-transplante renal

Produto final é fruto do trabalho de dissertação de Isakelly de Oliveira Ramos, egressa do Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem 


O transplante renal é de suma importância para o tratamento de jovens portadores de doença renal crônica em estágio final (Foto: Getty Images)
O transplante renal é de suma importância para o tratamento de jovens portadores de doença renal crônica em estágio final (Foto: Getty Images)

A dissertação acadêmica “Jogo sério mHealth para a educação do adolescente no pós-transplante renal”, desenvolvida por Isakelly de Oliveira Ramos, egressa do Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz, criou um jogo para dispositivos móveis que visa contribuir para a educação de jovens transplantados.

A concepção do jogo Teen Tx foi feita com base no campo dos jogos sérios. O produto final passou pela avaliação de 11 juízes, profissionais da saúde e especialistas na área de transplante renal, que avaliaram quatro domínios: objetivos, conceito de ideia, estrutura e apresentação e relevância.

Qual o objetivo da pesquisa? 

Atuar no processo de educação ao adolescente transplantado no tocante aos cuidados que devem ser cumpridos, em especial à ingestão dos imunossupressores, validação de conteúdo e de usabilidade.

Por que é importante saber? 

O transplante renal constitui a melhor opção de escolha para tratamento de jovens portadores de doença renal crônica em estágio final, além de promover crescimento saudável e desenvolvimento. No entanto, a adesão ineficaz aos regimes terapêuticos é um diagnóstico de enfermagem evidenciado pela não aderência ao tratamento imunossupressor no transplante renal e também uma objeção difusa em receptores de rim adolescentes. 

Nesta perspectiva, os jogos digitais interativos apresentam-se como uma estratégia que possibilita práticas de promoção à saúde e auxiliam o enfermeiro no processo de educação aos adolescentes transplantados renais, proporcionando mudanças em seus comportamentos a fim de resultados positivos.

Quais foram as conclusões? 

O desenvolvimento dessa ferramenta educacional e digital representa a concretização de um método que seja capaz de alcançar um público com perfil de risco para a não adesão, trazendo inúmeros benefícios tanto para o paciente quanto para a instituição de saúde transplantadora.

+ LEIA A DISSERTAÇÃO COMPLETA AQUI 

Isakelly de Oliveira Ramos possui graduação em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (Unifor), Especialização em Transplante de Órgãos pela Universidade Estadual do Ceará, Mestre em Tecnologia e Inovação em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (MPTIE/Unifor), bolsista COFEN/CAPES. Atualmente é enfermeira assistencial da Unidade Pós Operatória de Alta Complexidade de Transplantes de Rim, Fígado e Pâncreas do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e Docente em Enfermagem da Estácio Ceará, Unidade VIa Corpvs. Integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa Tecnologia e Inovação Enfermagem (GEPTIEF). Fundadora da Liga Acadêmica de Centro Cirúrgico (LACC) da Universidade de Fortaleza. Tem experiência na área de Enfermagem na Promoção de Saúde na área Hospitalar atuando principalmente nos seguintes temas: Enfermagem em Terapia Intensiva e Enfermagem em Transplante Renal/ Pancreático e Hepático

Orientadora: Profa. Dra. Rita Mônica Borges Studart
Co-orientador: Prof. Dr. José Eurico de Vasconcelos Filho