null Estratégia e Inteligência Policial foi tema de palestra na Pós-Unifor

Sex, 24 Maio 2019 14:28

Estratégia e Inteligência Policial foi tema de palestra na Pós-Unifor

Aloísio Vieira Lira Neto e André Costa em evento da Pós-Unifor (Foto: Aline Freires/SSPDS)
Aloísio Vieira Lira Neto e André Costa em evento da Pós-Unifor (Foto: Aline Freires/SSPDS)

Impactar positivamente na sociedade, propondo soluções para problemas reais é uma dos propósitos da Pós-Unifor. Partindo dessa premissa, buscando capacitar seus estudantes e profissionais para o mercado atual em contato com as novas tecnologias e propostas de gestão, a Escola de Comunicação e Gestão promoveu um evento para discutir as novas abordagens e análises das estratégias e propostas da segurança pública do Estado, abrangendo áreas do conhecimento como Gestão e Tecnologia.

O evento teve como público os alunos da pós-graduação da Unifor, e foi realizado na noite de terça-feira (21). A palestra “Estratégia e Inteligência Policial na Segurança Pública do Ceará” teve a participação do Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, André Costa, e do superintendente da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), Aloísio Vieira Lira Neto.

Estratégia e Inteligência
Para o Secretário de Segurança do Estado, uma das propostas de combate à criminalidade consiste em alinhar diversas áreas do conhecimento, através do auxílio dos pesquisadores da Gestão, da Tecnologia e de outras áreas de inovações, buscando obter alternativas eficazes na redução de crimes. Costa também afirma que a atuação da pesquisa realizada em universidade, dentro da Segurança Pública, está gerando grandes inovações para a segurança no Estado.

O projeto de segurança que está sendo implantado no Ceará é baseado em uma visão de futuro para a polícia. Segundo Costa, o alinhamento da força policial com o auxílio da tecnologia pretende antecipar as ações criminosas. Hoje a polícia pode acompanhar o que acontece de inovações na área da tecnologia e fazer essa construção com maior rapidez. “Máquinas e pessoas se intercomunicam, por exemplo: o cidadão pode transmitir uma informação à polícia, e todos os policiais receberem dados em tempo real”, o que possibilita uma maior mobilização e atuação da polícia nos espaços urbanos, pontua. Para isso, o Estado está investindo em IoT (Internet das Coisas), Big Data e Inteligência Artificial.

Chefe da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), Aloísio Vieira Lira Neto esteve presente no evento apresentando as estratégias desenvolvidas e traçadas, junto ao Secretário de Segurança, para fazer um intercâmbio entre a pesquisa e os projetos desenvolvidos, na busca por auxiliar o combate à criminalidade.

Lira Neto afirma que seu trabalho é mobilizado por três pilares básicos: “Processos, Pessoas e Tecnologia” para a modelagem de estratégias e inteligência na aplicação de propostas que impactam positivamente o trabalho policial. “Eu coordeno o projeto de integração junto à Universidade, as tecnologia e as inovações para a área. Começamos a trabalhar desde 2017, e nós conseguimos como primeiro projeto a política de combate a mobilidade do crime, incluindo o Spia”.

Projeto Spia
O Spia, Sistema Policial Indicativo de Abordagem, é uma ferramenta tecnológica que atua através de sensores, proporcionando auxílio na localização e recuperação de veículos roubados ou furtados. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), iniciado em 2017, o Spia, já em 2018, contribuiu para uma redução de 33,5% dos índices de CVP; e de 30,9% em roubos de veículos em todo Estado. Em relação ao índice de recuperação de veículos, o aumento foi de 43% entre 2017 e o ano anterior.

Proteger
André Costa também mencionou sobre os processos de humanização em sua gestão e as estratégias para os crimes de território, que visam reduzir as ocorrências através da territorialização do policiamento em locais com maiores incidências. Isso acontece por intermédio do Programa de Proteção Territorial e Gestão de Riscos (Proteger), desenvolvido pela SSPDS. 

O Proteger visa a instalação de bases fixas e serviços da Prefeitura de Fortaleza, como urbanização e pavimentação, através dos quais é possível reduzir os crimes nessas áreas e alcançar um balanço positivo para a segurança pública do Estado. 

“Algumas pessoas nos procuram para falar sobre as tecnologias que estamos desenvolvendo, e eu sempre digo que o mais importante ainda é a estratégia que há por trás disso. A tecnologia é uma ferramenta que investimos muito e que veio para potencializar o nosso trabalho, no entanto, ela não substitui o ser humano”, finalizou André Costa.

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