Curso de Direito homenageia Dia da Mulher com palestra sobre desigualdade de gênero
O Dia Internacional da Mulher, comemorado mundialmente no dia 8 de março, será homenageado pelo curso de Direito com a realização da palestra "30 anos de Constituição Federal e a (des)igualdade de gênero: avanços, retrocessos e perspectivas". O tema será abordado pelas professoras Zaneir Gonçalves Teixeira (Unifor) e da Gretha Leite Maia (UFC).
O evento acontece Auditório da Biblioteca em dois horários, para contemplar os dois turnos: no dia 7 de março, à noite, de 19h às 21h, e no dia 8 de março pela manhã, a partir das 9h. As inscrições poderão ser feitas no local e a participação é válida como atividade complementar.
Saiba mais
A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. As celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país. No início de 1917, na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia na 1ª Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Revolução de 1917. A data da principal manifestação, 8 de março de 1917, foi instituída como Dia Internacional da Mulher pelo movimento internacional socialista. Na década de 1970, o ano de 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas, tendo como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.
Em 2017, o Brasil caiu para a 90ª posição em ranking do Fórum Econômico Mundial que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países. No ano passado, o Brasil ficou no 79º lugar. Em 2015, havia ficado na 85ª posição. Na primeira edição da pesquisa, feita em 2006, o Brasil estava em 67º. Segundo o relatório Global Gender Gap Report 2017, apesar de igualdade de condições nos indicadores de saúde e educação e de "modestas melhorias" em termos de paridade econômica, as mulheres brasileiras ainda enfrentam acentuada discrepância em representatividade política, o que empurra o índice do Brasil para baixo.
Sobre as palestrantes
Profa. Zaneir Gonçalvez Teixeira
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará (1997) e Mestre em Direito Público (Direito e Desenvolvimento) pela Universidade Federal do Ceará (2002). É doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC. Tem experiência em gestão universitária e prática docente nas áreas de Teoria do Direito, Ética, Hermenêutica, Direito Civil e Direito Ambiental. Atualmente é docente do curso de Direito da Unifor e supervisora de Monitoria do Centro de Ciências Jurídicas.
Profa. Gretha Leite Maia
Professora adjunta da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (2014- atual). Desde agosto de 2015 ocupa o cargo de assessora de Legislação do Ensino da Pró-reitoria de Graduação da UFC. Doutora em Direito (2013), mestre (2001) e graduada em Direito (1995), todas pela UFC. Em 2013, lecionou nos cursos de especialização da Escola Superior do Ministério Público e da Unifor. Entre 1996 e 1999, foi diretora de Ensino da Escola Superior do Ministério Público do Estado de Ceará. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Democracia e Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: Democracia e Direito, Direitos Humanos e direitos fundamentais, Poder Judiciário e movimentos sociais, ensino jurídico, estudos de gênero e Direito e Literatura.
Serviço
Palestra "30 anos de Constituição Federal e a (des)igualdade de gênero: avanços, retrocessos e perspectivas"
Dia 7 de março de 2018, de 19h às 21h
Dia 8 de março de 2018, 9h às 11h
No Auditório da Biblioteca
Inscrições no local
