null Projeto “Lives do Conhecimento” recebe Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista, para debate

Qua, 6 Maio 2020 15:15

Projeto “Lives do Conhecimento” recebe Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista, para debate

A conversa rendeu ao espectadores um momento de reflexão e aprendizado sobre a relação entre o ser humano e a natureza, assim como seus reflexos na pandemia do novo coronavírus


Ailton Krenak é considerado um dos mais importantes nomes da luta indígena no Brasil (Foto: Helio Carlos Mello)
Ailton Krenak é considerado um dos mais importantes nomes da luta indígena no Brasil (Foto: Helio Carlos Mello)

A programação das “Lives do Conhecimento” está repleta de conteúdos valiosos e convidados especiais. O projeto, que é realizado pela Universidade de Fortaleza, uma instituição da Fundação Edson Queiroz, trouxe na última terça-feira (05/05) uma conversa com o principal nome da luta indígena no Brasil: o escritor e ambientalista Ailton Krenak

Com a mediação de Gustavo Raposo, professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito da Unifor, o bate-papo abordou temas como as relações entre o homem, a natureza e os direitos; a cultura dos povos tradicionais e a mudança do ser humano no pós-pandemia.
 
O evento foi aberto tanto para alunos e professores da Universidade quanto para o público em geral. A transmissão ocorreu nas mídias sociais (Facebook e YouTube) e na TV Unifor, pelo canal 181 da NET. O objetivo do projeto “Lives do Conhecimento” é reunir especialistas em ambientes virtuais para discutir assuntos de relevância na atualidade.
 
A conversa rendeu ao espectadores um momento de reflexão e aprendizado sobre o comportamento do ser humano diante da natureza e seu impacto na pandemia da COVID-19. O líder indígena contou um pouco sobre a história do local em que vive - a aldeia Krenak, no Médio Rio Doce (Minas Gerais) -, a realidade de seu povo em meio ao ambiente político e a sua visão sobre a realidade que o mundo está experimentando. 

Ao final da conversa, o convidado lançou uma ponderação otimista: “Eu quero que as pessoas possam confiar que nós vamos descobrir novas maneiras de estar no mundo a partir dessa experiência dolorosa”. Você pode conferir aqui a conversa virtual na íntegra.