null Prêmio Unifor de Audiovisual condecora melhor curta da Mostra Olhar do Ceará no 30° Festival Cine Ceará

Seg, 14 Dezembro 2020 18:53

Prêmio Unifor de Audiovisual condecora melhor curta da Mostra Olhar do Ceará no 30° Festival Cine Ceará

O evento aconteceu de 5 e 11 de dezembro, em formato híbrido, reunindo filmes Íberoamericanos


O curso de Cinema e Audiovisual da Universidade de Fortaleza concedeu, pelo quinto ano consecutivo, o Prêmio Unifor de Audiovisual para o melhor curta-metragem da Mostra do Olhar do Ceará, durante a 30ª edição do Festival Cine Ceará. O evento aconteceu entre os dias 5 e 11 de dezembro, presencialmente, no Cineteatro São Luiz, e de forma virtual, pelo canal do YouTube do Cine Ceará e pela TVC. Para o vencedor de melhor curta-metragem é oferecido um prêmio no valor de R$5.000,00, além do mérito de reconhecimento do filme.

Este ano, o curta-metragem vencedor do Prêmio Unifor de Audiovisual 2020 foi “Noite de Seresta”, com direção de Sávio Fernandes e Muniz Filho, egressos do curso de Cinema e Audiovisual da Unifor. O curta é um documentário sobre Kátia, uma mulher que dedica sua vida a cantar acompanhada por midis de karaokê. Quando canta, seu corpo e sua alma se expandem, não ficam circunscritos a um palco, percorrem o ambiente, dançam, sorriem, interagem e contagia seu público, as mazelas da vida se apagam. Neste documentário foi observado um desses momentos da cantora, conhecendo um pouco de sua vida e sua forma de estar no mundo. 

A professora e coordenadora do curso de Cinema e Audiovisual da Unifor, Bete Jaguaribe acentua a importância do Prêmio Unifor de Cinema conferido no Cine Ceará. “A premiação dá distinção a obras que marcam a trajetória inicial de jovens realizadores. É um incentivo à criação, num momento de grande potência criativa do realizador”, observa a professora, expressando a alegria sobre o fato do prêmio este ano ter ficado com uma dupla de graduados da Unifor. “É maravilhoso ver essa turma jovem iniciar suas trajetórias com esse reconhecimento, que indica a potência dos processos de formação do nosso curso”, complementa.

Sávio conta que o filme foi uma realização independente, “fomos com o amor ao Cinema. Esse prêmio fez a gente reconhecer o nosso trabalho”, relata. “A proposta do curta era registrar quem era essa mulher (Kátia) que tanto nos encantava, quando nos aprofundamos mais em sua vida, o encantamento só aumentou. Eu acho que o filme finalizado é como se fosse uma vitrine que desejávamos dar para ela”, explica.

Sávio revela que a produção foi uma surpresa. “Em um dia conhecemos a Kátia, ficamos muito apaixonados por ela, no dia seguinte já estávamos produzindo, sentimos que aquilo era o que tínhamos que fazer. Simulamos o filme como se fosse em um dia só, mas na verdade gravamos ele em três dias, três dias muito intensos”, finaliza.