Dicas de como estudar atualidades para o Enem

Buscar informações em veículos de comunicação confiáveis, fazer mapas mentais e até mesmo utilizar a inteligência artificial são formas de ajudar os candidatos que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a estudar conteúdos da atualidade, como a guerra no Oriente Médio. Professores alertam que os estudantes devem sempre conferir as fontes de informação, questionar e checar, sobretudo, os conteúdos acessados por meio de ferramentas de inteligência artificial.

Além dos livros didáticos, simulados e provas do Enem, buscar conteúdos atuais pode ajudar os estudantes a estarem mais preparados, já que o exame tem cada vez mais buscado uma interdisciplinaridade, ou seja, não há mais questões de conteúdos separados de história ou geografia, por exemplo. Esses conteúdos são trabalhados de forma conjunta e temas atuais são muitas vezes o fio condutor dessas questões.

O ideal é que os estudantes acessem algum veículo de comunicação importante uma vez ao dia e procurem assinar newsletters de instituições que enviam informações ao longo do dia voltadas para vestibulandos.

Questões como a guerra do Oriente Médio são antigas e aparecem com recorrência nas provas. Informar-se pode ajudar a entender melhor o contexto e a resolver questões.  Além disso, essas informações podem servir de repertório na hora de escrever a redação.

Uma dica especial é estudar mapas e charges, sobretudo sobre guerras e conflitos. É importante entender que a disputa está naquele espaço, não apenas histórico, mas geográfico e econômico. Sobre as charges, elas são utilizadas em todas as áreas do conhecimento, tanto na parte de humanas quanto de linguagens. 

Outra dica importante é a elaboração de mapas mentais, esquemas ou diagramas que ajudam a explicar conceitos de forma objetiva. O mapa parte de uma ideia principal e, a partir daí, vão sendo acrescentadas informações e conceitos relacionados.

O ideal é, após ler questões e textos, construir o próprio mapa mental. Não vale trapacear. É importante que o estudante faça, ele mesmo, esse exercício, afinal, hoje, podemos pedir que a inteligência artificial faça resumos e mapas até visualmente mais atrativos, mas é quase certo que não haverá um processo de aprendizagem satisfatório. 

Há riscos em se usar ferramentas de inteligência artificial nos estudos, sobretudo quando se trata de temas atuais ou de conflitos. Às vezes, a ferramenta vai assumir uma perspectiva ou não vai avisar que está assumindo uma perspectiva, por isso, torna-se tão importante o estudante tomar cuidado com verdades absolutas e ser o mais claro e objetivo possível nas perguntas que faz.  

Um uso dessas ferramentas que pode ser benéfico é pedir para que a inteligência artificial (IA) justifique o gabarito das provas do Enem. Assim, o estudante, tem uma explicação sobre a resolução. Todas as provas e os respectivos gabaritos estão disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Essas ferramentas, no entanto, devem ser usadas com cuidado. Se vai usar para, por exemplo, se informar de atualidades, não é recomendado. Para estudar conceitualmente, o ideal é fazer uma checagem em diversas fontes. 

Enem 2023

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas na Universidade de Fortaleza e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Com informações da Agência Brasil

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