null Universidade de Fortaleza desenvolve projeto de inovação voltado para a melhoria da mobilidade urbana

Qui, 8 Abril 2021 11:34

Universidade de Fortaleza desenvolve projeto de inovação voltado para a melhoria da mobilidade urbana

O objetivo é aperfeiçoar a qualidade do transporte público de Teresina, com uso de contribuições de inovação aberta e tecnologias digitais.


O coordenador do Espaço de Desenvolvimento de Empresas de Tecnologia (EDETEC) da Universidade de Fortaleza, Ricardo Colares, explica que os impactos do projeto englobam diferentes áreas, como o uso do transporte público pelas mulheres. (Foto: Ares Soares)
O coordenador do Espaço de Desenvolvimento de Empresas de Tecnologia (EDETEC) da Universidade de Fortaleza, Ricardo Colares, explica que os impactos do projeto englobam diferentes áreas, como o uso do transporte público pelas mulheres. (Foto: Ares Soares)

A Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, participa da execução do projeto “Observatory of Mobility- Blockchain technology to improve Data Management and Civil Engagement for the Public Transportation in Teresina, Brazil”, concebido pela Prefeitura Municipal de Teresina e financiado pelo Programa EUROCLIMA+. Em parceria com a empresa Systra, multinacional na área de transportes, a Instituição possui o papel de conduzir o programa. 

Dentre os participantes da proposta, estão os professores Ricardo Colares, José Milton de Sousa, Daiane  Mulling, Carlos Eduardo Bittencourt, Delano Cordeiro, Luiz Ricardo Lopes e Lara Sucupira, professora convidada. Os profissionais atuam nas áreas de gestão da inovação, empreendedorismo e sustentabilidade, inovação aberta, estratégia de comunicação, comunicação digital e análise de dados, metodologias ágeis e análise de dados urbanos, respectivamente. 

O “Observatório do Transporte”, iniciado em dezembro de 2019, visa contribuir para a melhoria da qualidade do transporte de Teresina, com a proposta de soluções digitais inovadoras, por meio da transparência das informações dos sistemas. Para isso, o programa conta com o uso de tecnologias, como o blockchain, ferramenta digital que garante segurança e confiabilidade nas informações. O projeto busca fornecer uma avaliação rápida do atual sistema de transporte público de Teresina, além de proporcionar metodologia e recursos para projetos-piloto de protótipos inovadores, por meio de uma abordagem de inovação aberta. 

O coordenador do Espaço de Desenvolvimento de Empresas de Tecnologia (EDETEC) da Universidade de Fortaleza, Ricardo Colares, explica que os impactos do projeto englobam diferentes áreas. “Além da atratividade pelo uso do coletivo, também vai acarretar uma redução de emissão de gases poluentes, diminuindo o efeito estufa, se comparado com o uso dos transportes particulares individuais. Outras questões transversais de impacto, como uma maior segurança para o usuário do transporte público e  também pontos relacionados ao gênero, como a situação do uso do transporte público para as mulheres, que é um caso bastante particular”, aponta o coordenador. 


 

Pensando em atrair inovação, criatividade e iniciativas empreendedoras, o projeto  lançou o desafio “#MoveTeresina - Inovação Aberta para Soluções Digitais no Transporte Público de Teresina”. O programa é um concurso, organizado por meio de workshops remotos, que tem como público todos aqueles que acreditam poder contribuir para o exercício da cidadania, através de soluções para a melhoria da qualidade do transporte público. O primeiro workshop acontecerá até o dia 9 de abril de 2021 e os participantes têm a oportunidade de testar sua solução digital. O vencedor terá o seu protótipo financiado através da Systra, grupo internacional de engenharia e consultoria na área de mobilidade. 

Abrangência nacional

O desafio de inovação, embora seja voltado para Teresina, está com a participação aberta nacionalmente. O acadêmico de Engenharia de Controle e Automação, da Universidade de Fortaleza, Muriel dos Santos, e também participante do “#MoveTeresina”, opina sobre a relevância da atuação da Unifor no projeto. 

“A Universidade tem um papel muito importante, pois nessa montagem do circuito, nós utilizamos diretamente os laboratórios de tecnologia da Unifor. Falando como aluno, eu tenho um aumento muito grande na minha bagagem, pois tenho contato com profissionais que já trabalham nessa área. Uma coisa é o campo de simulação, outra é quando vamos para a prática e vemos que o funcionamento é diferente. A base da Universidade é muito enriquecedora.” explica Muriel.