null De Filha Para Mãe: Conheça a estudante Ana Luisa e a sua atenção com Silmara Paes

Ter, 4 Maio 2021 12:38

De Filha Para Mãe: Conheça a estudante Ana Luisa e a sua atenção com Silmara Paes

Campanha para o Dia das Mães da Universidade de Fortaleza conta histórias sobre filhas que passaram a cuidar de suas mães durante a pandemia.


Ana Luisa Paes [à esquerda] conta como no isolamento aproximou-se ainda mais de sua mãe, Silmara Paes [à direita]. (Foto: Acervo pessoal)
Ana Luisa Paes [à esquerda] conta como no isolamento aproximou-se ainda mais de sua mãe, Silmara Paes [à direita]. (Foto: Acervo pessoal)

No próximo dia 9 de maio de 2021, comemora-se o Dia das Mães e a Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, celebra esse momento com a campanha “De Filha Para Mãe”.

Durante essa semana que antecede a data, a Unifor publica uma série de entrevistas sobre filhas que estão se dedicando ao cuidado com suas mães neste período de pandemia. As histórias compartilham os desafios e tesouros encontrados pelo percurso de zelo construído em tal configuração familiar, além de mostrar o carinho necessário para fortalecer esse laço afetivo no cotidiano dentro de casa.

Continuando a sequência de narrativas, Ana Luisa Paes Sucupira, aluna do curso de Medicina Veterinária,  fala como passou a cuidar de sua mãe, Silmara Monteiro Paes Sucupira, e encontrou uma nova oportunidade de reaproximação das duas. Confira o relato.

Estreitando laços

Aos 20 anos de idade, a estudante Ana Luisa conta que sempre foi próxima de sua mãe Silmara, mas que, com a chegada da pandemia e o fato de ter que permanecer dentro de casa, essa conexão se fortaleceu. “Arranjamos receitar para fazer, obras para assistir, jogávamos. [Fizemos] coisas que às vezes a pressa do dia-a-dia antes disso tudo não tornava possível”, explica a garota.


Silmara e Ana Luisa puderam fortalecer os laços
de amizade e carinho entre mãe e filha. (Foto: Acervo pessoal)

Ana Luisa relembra como sua mãe, que faz parte dos grupos de risco, ficou preocupada de contrair a Covid-19 no início do isolamento. Por conta disso, a filha assumiu diversas responsabilidades tanto dentro quanto fora do lar – como ir ao supermercado, farmácia e resolver outros assuntos –, principalmente pelo fato de terem mantido a secretária da família afastada, evitando a exposição de todos os envolvidos.

“E por incrível que pareça, um ano depois – onde não se consegue mais dizer de onde surgiu – ela [mãe] teve Covid-19 há duas semanas. Passou um tempo internada e os cuidados aumentaram. Foi um susto, mas já está tudo bem. Estamos só focando na recuperação dela agora”, relata a estudante, com alívio, sobre Silmara.

Questionada se essa nova dinâmica de cuidados chegou a mudar a relação mãe-filha, Ana Luisa afirma que as duas aprenderam a ter mais paciência e ficaram mais próximas uma da outra, melhorando a conexão que já tinham antes: “Por conta da convivência 24 horas que cada uma teve que se acostumar com a rotina da outra, tanto de trabalho dela quanto de estudos da minha parte, fomos nos adaptando à nova realidade. O lado positivo disso tudo é que passamos mais tempo em casa, então acabou que nos aproximamos mais mesmo”.