null Pesquisa de mestrado cria tecnologia para fixação segura de tubo orotraqueal

Seg, 31 Maio 2021 17:13

Pesquisa de mestrado cria tecnologia para fixação segura de tubo orotraqueal

O produto final denominado “Autofix” foi reconhecido como instrumento capaz de promover a assistência humanizada no contexto hospitalar 


Tecnologia favorece o cuidado humanizado dos pacientes críticos (Foto: Getty Images)
Tecnologia favorece o cuidado humanizado dos pacientes críticos (Foto: Getty Images)

A dissertação "Autofix : uma tecnologia para fixação segura de tubo orotraqueal” foi realizada pela enfermeira Lidiane Marha de Souza Oliveira, egressa do Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz

A pesquisa acadêmica desenvolveu um protótipo para fixação segura, utilizando uma ferramenta tecnológica para promoção da saúde dos pacientes intubados. O estudo foi dividido em quatro fases e deu origem ao instrumento considerado capaz de favorecer o paciente e a equipe para uma assistência humanizada no contexto hospitalar. 

Qual o objetivo da pesquisa? 

Construir e validar de uma tecnologia diferenciada (Autofix) para fixação de tubo orotraqueal em pacientes críticos. 

O estudo foi desenvolvido em quatro fases: 1ª fase: diagnóstico situacional, destacando a necessidade do protótipo autofix e estudo bibliográfico com a finalidade de embasamento teórico para sua elaboração; 2ª fase: criação da ferramenta tecnológica, concepção e desenvolvimento do artefato tecnológico; 3ª fase: avaliação do protótipo por juízes especialistas e; 4ª fase: compilação e análise de dados. Participaram da pesquisa 15 juízes especialistas profissionais da saúde, equipe multiprofissional, médicos intensivistas (adulto e neonatal), enfermeiros especialistas e fisioterapeutas intensivistas

Por que é importante saber? 

A fixação do tubo orotraqueal deve ser realizada de forma sistemática e com bastante cautela, em virtude de ser fundamental para a segurança, conforto e confiabilidade do procedimento, aliado ao fato de contribuir para manter uma via aérea artificial pérvia. 

Quais foram as conclusões? 

O processo de construção do Autofix apresentou IVC total de 0,97, garantindo a validade da tecnologia criada. A validação do conteúdo teve excelente IVC global (0,97) sendo considerado no contexto hospitalar como um instrumento capaz de favorecer o paciente e equipe para uma assistência humanizada e qualificada. 

Lidiane Marha de Souza Oliveira é graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (2008). Mestre em Tecnologia e Inovação da Enfermagem. Tem Especialização em Saúde do idoso. Especialização em Saúde Mental. Especialização em UTI. Atua como enfermeira do Hospital Universitário Walter Cantídio (EBSERH). É preceptora da Residência Multiprofissional de Enfermagem HUWC. Coordenadora de Enfermagem do Ambulatório de Especialidades do Hospital e Maternidade Zilda Arns (Hospital da Mulher).

Orientadora: Profa. Dra. Rita Monica Borges Studart.

Co-orientador: Prof. Dr. José Eurico de Vasconcelos Filho.