Seg, 8 Fevereiro 2021 11:52
O que faz o economista? Saiba como a profissão contribui para o desenvolvimento do País
Universidade de Fortaleza já formou mais de 3 mil profissionais de Economia que têm atuado no desenvolvimento do Ceará. Conheça os diferenciais do curso.
No último ano, Fortaleza alcançou o posto de cidade mais rica do Nordeste segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse Produto Interno Bruto (PIB) da capital cearense é uma das variáveis estratégicas não só para o planejamento governamental e empresarial, mas também para o orçamento de cada família alencarina. Para auxiliar nesse desenvolvimento econômico e social, tanto do Ceará quanto do País, o profissional economista entra como elemento-chave na sociedade.
É o que explica o professor e economista Allisson Martins, coordenador do curso de Ciências Econômicas da Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz. “Este resultado [de Fortaleza] está, em grande medida, relacionado com os avanços do setor de serviços, onde o economista, na sua missão cotidiana, catalisou o processo de desenvolvimento de atividades relacionadas, como o comércio, o segmento financeiro e os serviços em geral”, esclarece ele.
No entanto, Allisson ressalta que ainda há o que se avançar ao levar em consideração a profunda desigualdade econômica e social de Fortaleza, se comparada com outras cidades do Sudeste. Para ele, a Unifor está no caminho certo.
“Desde sua criação, o curso de Ciências Econômicas já formou mais de 3 mil economistas, muitos dos quais com destacada atuação em atividades tanto do setor privado quanto público. Esse dado fortalece o objetivo primordial da própria Unifor de preencher uma lacuna social, oferecendo meios para formação de profissionais de alta qualificação que promovam o desenvolvimento do Estado”, reflete o docente.
Formação de excelência
Segundo Allisson, a graduação em Ciências Econômicas da Unifor se diferencia da maioria dos cursos na área no país, “pois além da formação científica específica, conforme preconiza as diretrizes curriculares do Ministério da Educação e Cultura (MEC), ela proporciona ao egresso uma qualificação em gestão governamental e corporativa”.
Dentre os diferenciais do curso, destacam-se os seguintes:
- Núcleo de Pesquisas Econômicas (NUPE) para os alunos executarem trabalhos práticos em conjuntura macroeconômica e finanças;
- Corpo docente de alto nível com mestres e doutores atuantes em instituições públicas e privadas;
- Matriz curricular com disciplinas disponíveis em línguas estrangeiras;
- Parcerias com empresas do segmento financeiro e institutos de pesquisas econômicas;
- Trilhas de Formação Acadêmica que permitem ao estudante escolher um aprofundamento nas áreas de Finanças, Logística, Marketing, Accounting, Gestão Estratégica e Negócios Internacionais;
- Possibilidade de concluir de 2 cursos de graduação – Ciências Econômicas e Comércio Exterior – em 5 anos, além de Gestão Internacional na Europa.
Adquirindo experiências
O Núcleo de Práticas em Economia (NUPE) proporciona ao aluno a experiência prática das habilidades aprendidas ao longo da graduação em Ciências Econômicas da Unifor, ao mesmo tempo em que presta assessoria econômico-financeira às micro e pequenas empresas do Ceará. Doutor em Economia e docente do curso, Nicolino Trompieri explica que o NUPE integra a teoria com a prática, ambas necessárias para a atuação profissional de um economista.
“A disciplina Técnicas em Pesquisa Econômica está vinculada ao NUPE. Dessa forma, os alunos aprendem durante o semestre quais são as principais pesquisas econômicas conjunturais, quais são as bases de dados econômicas e como interpretá-las, além de desenvolverem pesquisas e relatórios na área da Economia”, pontua Nicolino.
Como destaque do Núcleo, as parcerias institucionais ajudam os alunos a desenvolverem produtos ao colocarem em prática seus conhecimentos teóricos. O docente ressalta, em especial, o laço com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), intermediado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE), que rende frutos como o Diário Econômico ETENE. Esse boletim mensal é produzido pelos estudantes e realiza uma análise sobre aspectos da conjuntura econômica brasileira e dos estados do Nordeste em relação às áreas de comércio, serviços, turismo e crédito.
Além disso, o NUPE ainda elabora periodicamente produtos internos como o Boletim Econômico do NUPE e o Índice de Ações Cearenses (IAC).
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