null Aprendizagem colaborativa: conheça os benefícios para a formação profissional

Seg, 17 Maio 2021 11:43

Aprendizagem colaborativa: conheça os benefícios para a formação profissional

Aprender de forma compartilhada traz bons resultados para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes 
 


“Construir junto”: a aprendizagem colaborativa estimula os alunos a acolherem as opiniões dos seus pares (Foto: Getty Images)
“Construir junto”: a aprendizagem colaborativa estimula os alunos a acolherem as opiniões dos seus pares (Foto: Getty Images)

A Universidade de Fortaleza, instituição de ensino superior da Fundação Edson Queiroz, é sinônimo de oportunidade e crescimento. A instituição prioriza o desenvolvimento de seus alunos e da comunidade acadêmica como um todo. Para qualificar o processo de ensino e aprendizado, uma das metodologias utilizadas e estimadas pela universidade é a aprendizagem colaborativa
 
Essa abordagem utiliza uma estratégia de ensino voltado para a interação e participação ativa dos estudantes dentro da sala de aula ou em projetos relacionados a cada curso. Uma das premissas da aprendizagem colaborativa é fazer com que o aluno assuma papéis de protagonismo. Além disso, a metodologia preza pela troca de experiências, a cooperação e a colaboração entre os próprios alunos e seus professores. 

Por todo canto 

Na Unifor, o Centro de Comunicação e Gestão (CCG) acumula projetos que seguem nessa direção. "Alguns currículos foram estruturados pensando nesse trabalho integrado dos estudantes com a comunidade, dos estudantes com os próprios estudantes, desenvolvendo essa rede de colaboração, fazendo parcerias com outras instituições", aponta Xênia Diógenes, professora e assessora pedagógica da instituição. 
 
No curso de Arquitetura e Urbanismo, a abordagem pode ser percebida a partir da grade curricular. De acordo com Milena Baratta, coordenadora do curso, a nova grade tem como conceito a aprendizagem baseada em projetos, nos quais os alunos focam em um único projeto como o espaço relacional entre os diversos conhecimentos, habilidades e atitudes, e que permeia todos os 4 componentes curriculares. 


Professora Xênia Diógenes, assessora pedagógica do Centro de Ciências da Comunicação e Gestão (Foto: Ares Soares)

"Outro objetivo da aprendizagem colaborativa que é promover a troca de experiências, o cooperativismo e o engajamento dos estudantes, é trabalhado em nosso curso mediante dois programas: o COLAB e o ENGAJÁ", cita a docente. O COLAB é uma atividade extracurricular pensada para incentivar o suporte mútuo entre os alunos e promover oportunidades de aproximação, vínculos e parcerias; já o ENGAJÁ visa proporcionar ações que desenvolvam o engajamento estudantil, vislumbrando uma maior participação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem. 

De olho no amanhã 

Essa metodologia colaborativa tem um impacto direto e de longo prazo na vida dos alunos, e seus benefícios vão muito além do campo intelectual. Autonomia, capacidade de liderança, aprender a cultivar um melhor relacionamento com seus pares e entender e acolher opiniões alheias são alguns atributos desenvolvidos nos alunos e que visam enriquecer também o aspecto social. 

"Esse tipo de aprendizagem é de fundamental importância para formar um profissional que tenha as competências técnicas para a resolução de problemas, mas também as soft skills necessários para trabalhar em equipe, saber colaborar, saber se comunicar e resolver as questões pertinentes à profissão de forma criativa e inovadora", explica a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifor. 


Professora Milena Baratta, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifor (Foto: Arquivo pessoal) 

O Concurso de Ideias para Estudantes - Projeto Coordenação de Arquitetura e Urbanismo da Unifor é um exemplo claro de aprendizado colaborativo na instituição. O concurso surgiu para marcar a mudança de gestão do curso, ocorrida no início de 2020. "A ideia por trás do concurso foi a de fomentar o engajamento dos alunos e aproximar cada vez mais os discentes da coordenação, na medida em que pedia uma proposta que melhorasse o espaço e a experiência de convívio e permanência no mesmo, além de propor uma nova identidade para a coordenação", explica Milena. 

Iniciativas como essa colocam o aluno diretamente em papéis de protagonismo, e servem como uma espécie de treinamento para quando ingressarem no mercado de trabalho. Para a coordenadora, é importante que o curso proporcione oportunidades como essa aos alunos, e que fomente eventos em que eles possam contribuir de forma ativa. Ela cita edições passadas da Semana de Arquitetura e Urbanismo, nas quais os próprios alunos ministraram workshops como parte integrante da programação. 

Em constante evolução 

Ainda que o aprendizado colaborativo possa ser identificado em várias instâncias dentro da Universidade de Fortaleza, a metodologia pode ser cada vez mais aprimorada. "É claro, nós ainda estamos engatinhando no que diz respeito a esse princípio pedagógico, que é aprender de forma colaborativa. Nós fomos agora impulsionados a ver a colaboração como real possibilidade", afirma Xênia Diógenes, ao fazer uma conexão entre a metodologia e a atual situação pandêmica.

"Esse contexto de pandemia nos mostrou que o conhecimento precisa ser tecido em rede, que uma pesquisa desenvolvida aqui na Unifor pode se articular com uma pesquisa desenvolvida num laboratório de Duke, na Carolina do Norte, ou numa universidade lá na China. Então, cada vez mais, nós entendemos que essa aprendizagem colaborativa é uma necessidade e uma realidade, porque hoje não dá mais para você trabalhar numa universidade sem levar nossos alunos a compreender que o que estamos fazendo se conecta a outros saberes e de diferentes formas", afirma a assessora pedagógica. 

Estude na Universidade de Fortaleza em 2021.2 

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