null Uma comunidade chamada graduação em Design

Seg, 11 Dezembro 2023 10:09

Uma comunidade chamada graduação em Design

O primeiro ano da graduação em Design da Universidade de Fortaleza foi marcado pela construção de uma comunidade fiel, ancorada no protagonismo dos alunos
 


Curso celebra suas ações com a certeza de que nasceu grande, bem estruturado e articulado com o mercado (Foto: Ares Soares)
Curso celebra suas ações com a certeza de que nasceu grande, bem estruturado e articulado com o mercado (Foto: Ares Soares)

Criar uma revista experimental para destacar criações dos alunos. Promover encontros para discutir o design com colegas e público externo. Mostrar a memória gráfica de Fortaleza. Pensar um evento anual para palestras e workshops. Poder expor em feiras autorais. Criar letterings para camisetas, transformando a criatividade em peças únicas. Vestir literalmente a camisa de um curso que já nasceu grande, mas se agigantou com o protagonismo de seus alunos.

Contando assim, nem parece que só faz um ano que nasceu a graduação em Design da Universidade de Fortaleza, instituição vinculada à Fundação Edson Queiroz. Não há quem duvide que ele opera a todo vapor! É parte de uma escola de design robusta da Unifor, que levou a ela mais espaço para novas vertentes que mais crescem na área.

Estamos falando de um curso que já nasceu articulado com o mercado, detentor de uma estrutura de ponta e com uma matriz curricular atualizada na qual o aluno pode personalizar sua graduação com a escolha certeira das trilhas de formação. Talvez tenha sido por este combo que mal o ano de 2023 começou, veio uma grata surpresa: o curso de Design havia sido o primeiro a preencher todas as vagas no processo seletivo.

“O curso é tão ativo, tão vivo dentro da Universidade, que nem parece que só tem um ano”, diz a coordenadora, Priscila Medeiros. “Ele já nasceu grande, e contamos com uma turma de alunos muito engajada e motivada. É uma turma que realmente assumiu o protagonismo”, complementa.

Então com a palavra, o corpo discente, que tem ajudado diariamente a agigantar este curso que ganha cada vez mais destaque dentro e fora dos muros da Universidade de Fortaleza!

Uma galera sedenta por estudar design

Artista por natureza e apaixonada pela comunicação, a estudante Camila Lins buscava um curso amplo para estudar várias áreas de design quando “deu match” com a instituição. “A Unifor é uma universidade completa, que incentiva os alunos e apoia as artes. Quando abriu o curso, sabia que seria o melhor lugar para mim”, conta.

Ela entrou na primeira turma da graduação e agora, dois semestres depois, está zero arrependida. “Todas as experiências que vivi por meio do curso foram incríveis”, celebra. Camila participou de pelo menos três ações, dentre as várias criadas no curso por estudantes ou fielmente abraçada por eles: Tangram, Zona D, D Shirt.

O Tangram é um grupo de extensão que promove encontros semanais para pensar, junto aos estudantes participantes, em ações e projetos do curso de Design. A partir dessas reuniões, surgiu o Zona D, que realiza eventos mensais com personalidades do design. A oficina de design editorial, por exemplo, aconteceu por meio dessa iniciativa.

“O Zona D é maravilhoso, pois é um momento onde podemos receber convidados com experiência no mundo do design, momento de muita troca de conhecimento e noção sobre ações que rolam na área”, compartilha Camila.

Outro projeto que ela participa tem DNA discente: D-Shirts. São blusas com estampas desenvolvidas pelos alunos, por iniciativa própria, para demonstrar o amor e dedicação ao curso de Design. “Minha participação foi na parte de direção de arte no ensaio fotográfico que realizamos para divulgação. Compartilhar isso com o resto da Unifor foi minha missão para deixar o projeto ainda mais especial”, diz a estudante.

Ela conta que a coordenação e os professores estimulam continuamente a participação em programações e atividades extracurriculares. Os ganhos, para Camila, são enormes.

“Além de poder expandir a criatividade, [participar das ações extracurriculares] cria aprofundamento em áreas que eu não conhecia, criando uma rede de networking incrível. Tivemos um ano super produtivo. Para um curso novo, tivemos várias atividades extras como exposições, palestras, oficinas e até uma semana cheia de eventos nossos!”, celebra.


Para mim, o que mais difere o curso de Design da Unifor é a união do pessoal. Somos uma galera que estava sedenta para estudar design e tornamos isso nossa força maior para realizar tudo juntos.” — Camila Lins, aluna do segundo semestre do curso de Design

Mergulhar em uma história nova, com toda a estrutura para o êxito

Carolina Monteiro estava cursando Direito em outra instituição quando decidiu abraçar seu lado artístico e criativo. Optou por mergulhar em uma história completamente nova, para ela e para a Universidade.

“O Design seria o curso perfeito para mim, que já admirava trabalhos de UX/UI design e de embalagens”, conta ela, que também ingressou na primeira turma da Unifor, no início deste ano. No campus, ficou conhecida pelos companheiros como Carolys e mergulhou ao máximo nas ações para vivenciar a nova graduação.


Escolhi a Unifor porque é a maior e melhor universidade privada e soube que o curso era novo, então seria como um recomeço dentro de algo inédito. Queria me construir e colaborar para construir a graduação da Universidade. Além disso, todo o campus com tanto verde e natureza iria fazer bem à minha saúde mental.” — Carolina Monteiro, aluna do segundo semestre de Design

Imersa na graduação, a estudante decidiu participar da Semana do Design e da Mostra Olhar ao longo do ano. A primeira edição da Semana aconteceu de 8 a 10 de novembro e contou com a Feira Criativa, espaço para alunos empreendedores trazerem seus negócios para o campus e divulgarem suas empresas e serviços.

Já a Mostra Olhar é uma exposição semestral que surgiu da disciplina de Representação Gráfica, buscando dar visibilidade aos trabalhos dos alunos desenvolvidos em diferentes mídias e linguagens gráficas. A mostra busca ainda trazer a memória gráfica da capital. Carolina participou no primeiro semestre.

“Foi uma ótima experiência, enriquecedora e com dinâmicas que, acredito, apenas o curso do Design possui”, avalia. Ela foi uma das pessoas nos bastidores da organização que, a partir do Tangram, fizeram a Semana do Design sair do papel. Para ela, participar destas ações enquanto faz uma graduação de excelência contribui muito para construir competências que serão importantes no futuro profissional.

“Cada vez que piso fora da zona de conforto e atendo o desejo de aprender mais, conhecer mais, entender mais dentro do design, sinto que construo pontes ou subo de nível, como acontece nos jogos. E o caminho da evolução é sempre o mais interessante e importante porque é divertido e dinâmico, e conhecemos e nos conectamos com pessoas e, disto, vem nossa evolução pessoal também”, reflete.

Para ela, o curso de Design viveu “um ótimo e surpreendente primeiro ano”. Como pontos altos da graduação, ela destaca o comprometimento e apoio da coordenação para com os alunos, a disponibilidade de recursos como livros, acesso a laboratórios de inovação e tecnologia no Parque Tecnológico (TEC Unifor) e a projetos e hackathons.

Uma graduação que abre portas para o futuro

Estudante do primeiro semestre de Design, Eduardo Nobre acredita que a formação na área abre várias portas por ser bastante abrangente. “Você pode partir para o design gráfico, design de produto, UX design, entre outros”, conta ele, que sempre foi ligado às artes e foi aprendendo a usar programas digitais para criar.

Só cursou dois anos de Arquitetura porque ainda não tinha Design na melhor do Norte e Nordeste. “Assim que a Unifor abriu [o curso], não pensei duas vezes. É uma universidade renomada e, desde que entrei, posso confirmar!”, diz.

Mesmo no início, Eduardo já pôde participar da Semana do Design e da Feira Criativa Autoral. “Foi uma experiência única, inovadora e incrível, pois tivemos várias palestras e oficinas que somaram muito para cada um que participou”, conta. Para ele, as oficinas de esculturas e de criatividade foram as preferidas.

Mas o título de “sensacional” ficou com a Feira Autoral. “Nunca tinha participado de nada parecido, sempre fiz minhas artes físicas apenas para mim mesmo. A sensação de ver pessoas admirando e gostando de sua arte é gratificante e gera uma vontade de melhorar e criar cada vez mais”, comemora.

Para ele, a participação em projetos de design contribui para o desenvolvimento de habilidades técnicas, trabalho em equipe e resolução de problemas. Essa experiência proporciona uma aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, auxilia na construção do portfólio e oferece oportunidades para o futuro, promovendo crescimento tanto profissional quanto pessoal.


O curso de design na Unifor caiu como uma luva, pois temos que lembrar que Fortaleza foi nomeada Cidade Criativa do Design. A Unifor chega com qualidade, trazendo o que estava faltando para concretizarmos esse título e fazer jus ao mesmo. Vejo que podemos ir além mostrando nossos projetos, artes e ideias para o Brasil e o mundo!” — Eduardo Nobre, aluno do primeiro semestre de Design

Uma estreia melhor que o esperado

Designer e professor da Unifor, Tarcísio Bezerra lembra que sempre foram grandes as expectativas sobre o curso de Design na Universidade. Mas, ao final do primeiro ano, ele avalia que os resultados foram além do esperado, tanto em termos de número de alunos como em relação ao senso de comunidade que se criou com o corpo discente.

“É impressionante como essa bandeira, essa tribo ‘Design Unifor’ tem sido orgulhosamente levantada. Nossa comunidade está muito orgulhosa do nosso curso, e isso é o mais importante”, pontua. Para ele, a relação dos discentes e dos docentes, particularmente a partir de projetos especiais, foi o segredo para o desenvolvimento deste senso de comunidade.


A Universidade não é só a sala de aula. Naturalmente o conteúdo e a sala são importantes, mas é no intervalo, nos projetos de extensão, nos laboratórios abertos, que o curso é de fato construído. Temos criado essas condições porque apostamos nessa receita para o protagonismo estudantil, para o desenvolvimento de um pensamento crítico e ético no dia a dia.” — Tarcísio Bezerra, designer e professor da Unifor

Acreditando que um curso só é criado quando formamos junto uma comunidade, o docente lidera o projeto Tangram, cujo nome vem de um quebra-cabeça que admite, por meio de suas peças, muitos resultados diferentes. Esta é justamente a premissa da iniciativa.

“O Tangram é um projeto aberto, semanal, com iniciativas heterogêneas, que busca, por meio de grupos, criar vínculos e desenvolver projetos que sejam interessantes não só para a equipe que realiza, mas para todo o curso”, define.

Já falamos de como o Tangram impulsionou eventos como a Zona D e a Semana do Design, mas coube a ele também a criação da revista Dobra, um projeto experimental, com todos os processos de impressão e acabamentos feitos na Universidade, dentro do Laboratório de Impressão.

Toda a produção durou muitas tardes, intervalos, horários extras com impressão de risografia, e a versão final foi apresentada durante a Semana do Design. Ao fim deste primeiro ano, Tarcísio está certo de que uma comunidade unida foi construída e sente orgulho de ser “Design Unifor”.

“Nosso mercado de design nos observa, participa e atua diretamente no curso. Como designers, antes de tudo, pensamos na composição do todo, e acredito que nos tornamos parte importante do arranjo da área para nossa cidade e região. Ficamos muito felizes com todo o reconhecimento que estamos recebendo e cientes de que nosso percurso apenas começou”, comemora.

Os próximos anos são promissores

A nova graduação trabalha o design gráfico, o design de serviços e o design de interfaces digitais. É fruto de um sonho antigo, pensado e alinhado às demandas do mercado local e às políticas públicas em curso neste momento em que o Ceará amadurece no setor.

Presidente da Associação Ceará Design e diretor criativo da Abracadabra, Allyson dos Reis conta que havia uma torcida pelo momento em que a Unifor implementasse uma graduação em design, trazendo toda a sua excelência em ensino para este universo. “Isso irá sem dúvida impulsionar o mercado, formando profissionais capacitados para os novos desafios do mundo”, acredita.

Ele diz que nunca se falou tanto em Design no estado como nos últimos cinco anos. Desde 2019, esse é um assunto presente em vários setores da economia, quando Fortaleza recebeu o título de Cidade Criativa do Design da Unesco e gerou uma série de ações por toda a capital.

“O Ceará também ganhou um Centro de Design. Um moderno equipamento que vem trabalhando pela difusão do tema em todo o Estado. O setor privado e o setor público vem se dando conta da importância estratégica e comercial do design, se bem aplicado, na solução de seus desafios”, destaca.

E neste contexto, como está a busca por profissionais de design no mercado cearense? Allyson vê dois aspectos importantes. O primeiro é que as distâncias encurtadas pelos avanços do trabalho remoto durante a pandemia ampliaram significativamente o mercado de trabalho para os designers locais.

A outra é que o setor público (seja municipal ou estadual) descobriu a importância do design em suas instituições, abrindo assim um grande número de novas oportunidades para profissionais da área. 

Startups, agências de design e publicidade também são grandes empregadores de jovens designers. Além, é claro, do grande espaço que existe para quem quer empreender e montar o seu próprio estúdio. Ainda tem lugar para muitos novos negócios e, nesta perspectiva, as áreas de UX e UI foram as que mais cresceram em oportunidades nos últimos anos. 

“E deverão continuar crescendo, com o aquecimento do mercado de tecnologia, impulsionado principalmente pelo ambiente de investimento em startups locais”, acredita Allyson.


Design é sobre adaptação e flexibilidade. Sempre foi e sempre será. O bom profissional da área vai sempre estar disposto a aprender coisas novas e compreender o espírito do momento em que vive. A palavra-chave é adaptabilidade.” — Allyson dos Reis, presidente da Associação Ceará Design e diretor criativo da Abracadabra

Um curso que abraça as demandas dos novos tempos

A graduação em Design nasceu grande não só pela alta procura e pela infraestrutura de ponta, mas também pelas parcerias com diversas instituições importantes do mercado e da gestão pública. No clima de retrospectiva, quem não lembra do lançamento, que contou com a participação do famoso designer brasileiro que criou a logo da Rede Globo, Hans Donner?

Sua vinda para o campus aconteceu por meio de uma parceria com a Prefeitura Municipal, que mantém relação estreita com o curso. Inclusive, o designer que é ponto focal de Fortaleza na Rede de Cidades Criativas da UNESCO, Alberto Gadanha, chegou a participar de uma oficina sobre Games e Design na Unifor.

"[Estar em contato com o mercado e organizações] coloca o curso de Design em um patamar de muitas articulações e benefícios, porque conseguimos estar envolvidos com todas as instâncias em termos de estado e cidade", destaca a coordenadora Priscila.

Um exemplo disso é o envolvimento com a III Jornada Mundial de Design, realizada em novembro em mais de 15 instituições públicas e privadas da capital cearense. Promovido pela Prefeitura, o evento visa ser um marco norteador para a economia criativa da cidade nos próximos anos. A Unifor foi escolhida para ser uma das apoiadoras por estar se transformando em uma grande escola de design.

Para além do diálogo frequente com o mercado, a infraestrutura diferenciada já é marca registrada da Universidade de Fortaleza, que tem essa preocupação com a qualidade do ensino e as condições estruturais para alcançar a excelência.


Os alunos contam com laboratórios de impressão, laboratórios de computação gráfica, estúdios de fotografia, e, além disso tudo, temos uma parceria muito bacana com o espaço de inovação da Universidade de Fortaleza.” — Priscila Medeiros, coordenadora do curso de Design

Um momento marcante vai coroar um ano de tantas realizações e conquistas para a graduação de Design: é o D-Sing. O nome é uma alusão a uma confusão comum com a grafia da área e se materializa em uma significativa confraternização.

A ação é uma espécie de show de talentos e busca estimular o envolvimento e a aproximação da comunidade acadêmica em um momento lúdico e descontraído. “Parece que a gente já viveu anos e anos na nossa história”, diz Priscila. Mas a verdade é que esta trama está só começando.

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