null Unifor realiza mais uma edição do projeto “Conversa com Artista”

Unifor realiza mais uma edição do projeto “Conversa com Artista”

O quarto encontro com artistas da 22ª Unifor Plástica será com os cearenses Naiana Magalhães, Beatrice Arraes, Gustavo Diógenes e Samuel Tomé e terá mediação do curador Lucas Dilacerda.


No encontro, os artistas vão conversa com o público acerca dos seus processos criativos (Fotos: Divulgação)
No encontro, os artistas vão conversa com o público acerca dos seus processos criativos (Fotos: Divulgação)

A Universidade de Fortaleza - mantida pela Fundação Edson Queiroz - promove, no próximo dia 28 de novembro, mais uma edição do projeto “Conversa com Artista”, a quarta de uma série de bate-papos dedicada aos artistas participantes da 22ª Unifor Plástica, salão bienal de arte contemporânea da instituição. O encontro, que debaterá o processo criativo dos artistas, acontecerá no o Núcleo Diálogo do Espaço Cultural Unifor, às 19h.

Participam do encontro, que será mediado pelo crítico e curador Lucas Dilacerda, os artistas plásticos cearenses Gustavo Diógenes, Beatrice Arraes, Samuel Tomé e Naiana Magalhães. Após o diálogo aberto, o público poderá aproveitar uma visita guiada à exposição pelos próprios artistas e pelo mediador. O evento é gratuito e aberto ao público.

Conheça os artistas

Os artistas que participarão do “Conversa com Artista” do dia 28 de novembro têm obras presentes nos núcleos Ambiental e Urbanidades, dois dos eixos conceituais desta edição da Unifor Plástica.

Gustavo Diógenes
O artista visual cearense, nascido em 1984, em Fortaleza, articula sua pesquisa na multiplicidade de linguagens e [às vezes] na sobreposição das mesmas. O trabalho de Gustavo Diógenes é consistente no tema das relações ancestrais com o espaço; por vezes paisagens se “descascam” em suturas de territórios nos levando a uma relação de descoberta e de mistério junto ao espaço, enquanto outras vezes o artista se apropria dos biomas, da fauna e da flora em uma abordagem que faz referência à história natural permeada de imaginários populares. É concludente de Artes Visuais pelo Instituto Federal do Ceará e possui experiência no campo da gravura (litografia, gravura em metal e xilogravura) pela Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho. Participou do 70º e 71º Salão de Abril (2019 e 2020) e da exposição individual “Fogo-fátuo” (2023).

Beatrice Arraes
O trabalho da pintora natural de Fortaleza (1988), Beatrice Arraes, que estudou Arquitetura e Urbanismo na Unifor, tem como enfoque imagens relacionadas à paisagem ao seu redor e cenas registradas a partir de derivas urbanas. Sua produção procura investigar o íntimo e o devaneio a partir da realidade do entorno mais direto, acreditando que certas imagens evocam um olhar lento e cuidadoso diante da complexidade dos objetos cotidianos. Investiga as potencialidades poéticas e plásticas do universo em torno do ofício dos pintores de letras e seus atravessamentos com a pintura óleo, o design vernacular e a paisagem. A tensão entre o popular e o institucional é um tema de interesse na maioria dos trabalhos, em que utiliza a pintura de cavalete para desdobrar, dialogar e brincar com temas que atravessam o cotidiano e investigam potências expressivas e populares do território onde habita. Em 2023, participou das exposições “Coralíneas” no Museu de Arte da UFC, “Máscara, Maré, Memória” em São Luís, MA, e da SP-Arte em São Paulo.

Samuel Tomé
Natural de Itapipoca, no interior do Ceará (1986), o artista visual e gráfico Samuel Tomé vive e trabalha em Fortaleza, onde atua entre os espaços expositivo e editorial, experimentando a fricção entre as duas áreas, recorrendo ao desenho, fotografia, vídeo, ações e atividades coletivas para investigar situações sociais, políticas e cotidianas da vida contemporânea e do sistema de arte. Mestrando em Artes pela UFC/ICA e aluno do curso de Realização em Audiovisual da Escola Audiovisual da Vila das Artes. Assinou a curadoria da exposição “Grande Circular” (2019) no Museu de Arte Contemporânea do Ceará e participou da “21ª Unifor Plástica”. No campo editorial, organizou as publicações independentes “Encontro em contratempo”, “DepoisDuranteAntes”, “Um Livro-Mata”, entre outras.

Naiana Magalhães

Naiana Magalhães é uma artista visual, nascida em Fortaleza, em 1986, que vive e trabalha na capital cearense. Sua produção envolve fotografia, vídeo, projeção, objeto, instalação e trata do tempo, da luz, da paisagem. É mestra no Programa de Pós-Graduação em Artes da UFC (2018) e graduada em Belas Artes pela Unifor. Foi aluna do Laboratório de Artes Visuais da Vila das Artes em Fortaleza (2012). Em 2015, participou de residência artística em Quebec, Canadá, no instituto La Chambre Blanche, em parceria com o LabMIS-SP; do 66º, 67º e 68º Salão de Abril em Fortaleza e da 10ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre. Foi contemplada com o projeto Miragem Cariri, na Temporada de Projetos 2018 do Paço das Artes-SP, e com o projeto Sombra do Tempo, para o Laboratório de Artes Visuais da Escola Porto Iracema das Artes em Fortaleza, sob a tutoria da artista Maria Helena Bernardes (2016). Indicada ao prêmio PIPA 2016 e premiada na “16ª Unifor Plástica” (2011). 

22ª Unifor Plástica

Uma das mostras de arte contemporânea mais relevantes do Brasil, a Unifor Plástica celebra 50 anos em 2023. Com curadoria assinada por Denise Mattar, a 22ª Unifor Plástica tem o título “Afinidades Eletivas: estratégias para um mundo mutante”. Mais de 60 obras de 31 artistas plásticos (cearenses, com ligações afetivas ao Ceará ou histórias cruzadas com a Universidade de Fortaleza) estão expostas para visitação gratuita no Espaço Cultural Unifor.

A 22ª Unifor Plástica é patrocinada pelo Banco Safra, por meio das leis de incentivo à cultura.

Serviço

“Conversa com Artista” 
Com Naiana Magalhães, Beatrice Arraes, Gustavo Diogenes Samuel Tomé – Mediação Lucas Dilacerda
Data: 28 de novembro
Horário: 19h
Local: Núcleo Diálogo | Espaço Cultural Unifor (Av. Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz)
Informações: (85) 3477-3319